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segunda-feira, dezembro 29, 2003

O vôo dissoluto

Amar,
Amar-te intensamente.
Convencer-te dos delírios humanos,
Das felicidades emanentes
E dos ânimos dormentes.
Sem ti,
Sem as vicissitudes do banal,
Quedaria em mundanismo.
Que viva a beleza do presente
E seja ela eterna,
Qual castidade de sentimentos
Que ora se nos depara.

R.P.
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